Levantamento Documental: IF/UFRJ (2000-2014) | ||
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# | Transcrição | Periódico |
1 | "Ciência Campos eletromagnéticos O físico João Torres de Mello Netto, professor de eletromagnetismo básico do Instituto de Física da UFRJ, recomenda que se tenha muito cuidado com alarmes falsos e infundados sobre a possível influência de campos eletromagnéticos na saúde pública. Segundo ele, é preciso "avaliar serenamente as informações científicas, sem fazer o jogo dos interesses econômicos e políticos dos governos e das grandes corporações, por um lado, nem aderir à crítica histérica e irracional aos avanços tecnológicos por outro." [...]" | Jornal do Brasil, 01 abr. 2000 |
2 | "Ciência ganha cartaz Do descobrimento até hoje, os personagens e feitos científicos de destaque Há 500 anos, a caravela de Pedro Álvares Cabral aportava na costa brasileira. Era o início de uma longa história de conflitos e conquistas, mas também de descobertas científicas. Para comemorar os 500 anos de ciência no Brasil, o físico Ildeu de Castro Moreira, do Instituto de Física da UFRJ,e o jornalista Cássio Leite Vieira fizeram um cartaz pontuando os principais acontecimentos científicos no país. [...] O objetivo dos autores é despertar o interesse das pessoas pela ciência. "Estamos tentando diminuir o quase total desconhecimento sobre o tema no Brasil", disse Ildeu. Para ele, "conhecer e compreender o que foi feito em ciências - e mesmo o que não foi feito - pode contribuir para tornar mais claras as dificuldades enfrentadas no presente". [...]" | Jornal do Brasil, 22 abr. 2000 |
3 | "Hiato entre a ciência e o progresso Em 50 anos, o Brasil mudou, mas CNPq é apenas formador de quadros [...] A eleição de Juscelino Kubitscheck em 1955, com seu eufórico plano dos 50 anos em cinco, marcou uma reviravolta na história do conselho. A pressa de JK favoreceu a importação de tecnologia, refletindo-se de imediato na dotação para o CNPQ. Dos quase 0,30% do orçamento da União (uma quantia razoável nos anos 50), o conselho se viu reduzido a meros 0,11%. [...] Da mesma época remonta a primeira evasão de cérebros. Os poucos cientistas brasileiros saíram para buscar no exterior, principalmente na França, melhores condições de pesquisa e trabalho. O desenvolvimentismo apressado da caixa preta persistiu até a década de 70, com o CNPQ transformado em mero financiador de bolsas. [...] No período militar, o CNPQ mudou de nome, embora tenha mantido a sigla com a última letra (Q) minúscula. Passou a se chamar Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a responder diretamente à Secretaria de Planejamento. "Mas a elaboração de políticas de pesquisa sempre foi orientada pelos acadêmicos", lembra Edson Nunes. Portanto, "pouco contribuiu para o desenvolvimento do país. O Brasil até hoje não soube valorizar a inteligência como instrumento estratégico para o desenvolvimento do parque industrial", diz. "Um dos raros casos de harmonia é a Petrobras e a Coppe." Tecnologia - Com isso concorda o professor do Instituto de Física da UFRJ e membro do conselho de Tecnologia da Firjan, Roberto Nicolsky. "Taiwan e Coréia do Sul foram países que se industrializaram depois do Brasil e souberam investir em tecnologia para aplicá-la às suas necessidades", diz. A pesquisa tem por objetivo gerar conhecimento e usar o conhecimento para produzir tecnologia. O Brasil não conseguiu fazer isso. Formamos 5 mil doutores por ano, o que representa o amadurecimento da produção científica, mas não conseguimos avançar na inovação tecnológica". [...]" | Jornal do Brasil, 22 abr. 2001 |
4 | "Internet A Lei de Moore por um fio Só a computação quântica , na qual o bit é o átomo, poderá resolver o atual impasse sobre a evolução dos processadores Em 1997, Gordon Moore, então presidente da Intel, deu uma palestra no Intel Developer Forum e deixou os espectadores preocupados. "Temos só mais alguns anos de desenvolvimento, e em cinco gerações de processadores atingiremos o limite." [...] Fronteira - E rapidamente estão chegando à fronteira microscópica. O tamanho físico do chip não aumentou, mas o número de transistores nele cresceu, indicando que têm diminuído de tamanho. "E se a evolução continuar assim, em 2017 cada bit estará registrado num átomo", diz Luiz Davidovich, professor-titular do Instituto de Física da UFRJ, envolvido em projetos de computação quântica. "O mundo microscópico tem propriedades supreendentes", afirma ele. Neste universo invisível imperam as leis da física e da mecânica quânticas. [...]" | Jornal do Brasil, 09 ago. 2001 |
5 | "O saber discriminado Portador de deficiência passa em concurso na CNEN mas é reprovado no exame de saúde Pelo resultado, poderia até dispensar a regalia se não enfrentasse nova rodada de aflições chamada exame de saúde. Espremido por médicos que lhe perguntaram até quanto tempo de vida pensava ter pela frente, ele acaba de saber que, para a CNEN, alguém em cadeira de rodas que fez provas como as que ele fez é um inabilitado para o serviço público. Pedro, mais uma vez, terá que ir à luta para provar que é um brasileiro como os outros. [...] Sempre foi assim. No primário na escola pública de Copacabana, difícil nunca foi passar de ano. Duro era chegar à sala de aula pelas escadas [...] Pedro ainda andava. "Mal, mas andava". Mas a distrofia muscular progressiva, doença hereditária e ainda incurável, já lhe dava contraturas que lhe repuxavam calcanhares para cima. [...] Aos oito anos, tinha "certeza" de que herdara a doença. "Eu pensava: estou com nove, dez, onze anos, terminei o primário. Não sou capaz de subir em ônibus, se cair preciso de ajuda. Mas, caminhando, sou igual a qualquer um, a não ser por andar na ponta dos pés". Manteve até os 30 anos a briga com a cadeira de rodas. Mudou de idéia quando fazia o doutorado em Fenomenologia das Partículas Elementares no Instituto de Física da UFRJ. Como a doença, sua primeira cadeira foi herdada. [...]" | Jornal do Brasil, 25 jul. 2002 |
6 | "Física e química para as massas Palestras de Faraday atraíam multidões [...] Carlos Alberto Filgueiras Professor do Instituto de Física da UFRJ A Contraponto Editora acaba de lançar a tradução das conferências de divulgação científica conduzidas por Michael Faraday (1791-1867), obra inédita em português. Faraday é um caso singular na história da ciência. É difícil dizer se foi melhor químico ou físico, mas é certo que influenciou toda a ciência e um sem-número de aplicações que mudaram a vida das pessoas, com consequências até hoje. [...] Além da investigação científica, ele foi dos mais eloqüentes e articulados divulgadores da ciência. Suas séries de conferências, sobretudo as de Natal, atraíam multidões à Royal Institution. Faraday conduziu 19 séries, com muito êxito. Na platéia, havia desde adolescentes até o Príncipe Albert, Consorte da Rainha Vitória. O presente livro é a transcrição de duas dessas séries, que mostram a fascinante personalidade de Faraday num de seus aspectos mais cativantes, o de tradutor, para o público, das novidades científicas. Para ele, a ciência não tem limites ou barreiras. [...] Oxalá um número maior de cientistas se dedicassem, como Faraday, a levar ao público, de forma ao mesmo tempo cativante e competente, as últimas novidades de sua ciência." | Jornal do Brasil, 30 ago. 2003 |
7 | "Passeio pela imaginação A Intrépida Trupe apresenta seu novo espetáculo, 'Sonhos de Einstein', na Fundição Progresso [...] Inspirado no livro homônimo do astrofísico americano Alan Lightman, Sonhos de Einstein tem direção do intrépido Cláudio Baltar. [...] Quando Baltar leu, pela primeira vez, o livro de Lightman, ficou tão encantado que passou a presentear os amigos com a obra. [...] Escrito em forma de diário (de 14 de abril a 28 de junho de 1905), Sonhos de Einstein discute o conceito o tempo, retratando uma época em que o jovem e inquieto cientista, prestes a descobrir a Teoria da Relatividade, criava mundos fictícios. O autor imagina situações do tipo "e se o tempo pára em certos lugares?", "e se não existe futuro?", "e se o tempo é circular e os dias se repetem?". Para ajudar a responder algumas questões, a companhia convidou o professor-doutor do Instituto de Física da UFRJ Luiz Davidovitch para uma palestra, de onde foram tiradas informações para o texto em off. [...]" | Jornal do Brasil, 19 set. 2003 |
8 | "Descoberto sexto estado da matéria Os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) são conhecidos. O quarto, o plasma, já não é novidade e poucos conhecem o quinto estado: o Condensado de Bose-Einstein. Agora, pesquisadores da Universidade do Colorado e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (Nist), nos EUA, acabam de descobrir o sexto estado da matéria. Ainda sem nome, ele é de grande importância porque abre caminho para o desenvolvimento de supercondutores. [...] Segundo explica Cláudio Lenz Cesar, pesquisador do Laboratório de Átomos Frios do Instituto de Física da UFRJ, a descoberta abre novas fronteiras. - O desenvolvimento de supercondutores à temperatura ambiente levaria a uma revolução. Pode-se chegar a novos chips ou mesmo a trens levitadores econômicos - diz. [...]" | Jornal do Brasil, 30 jan. 2004 |
9 | "Desafio às leis da física [...] "A peça é a leitura de um grupo de atores-acrobatas que fala sobre Física através da ação física. O texto acaba surgindo ora em off, ora em forma de música, ou mesmo dito pelos atores, e significa nosso desejo de conhecimento", descreve o diretor do espetáculo, Cláudio Baltar. Dando uma base teórica para o público não ficar perdido, entra em off a voz de Luiz Davidovitch, professor-doutor do Instituto de Física da UFRJ, explicando um pouco os conceitos einstenianos vistos na peça. [...]" | Jornal do Brasil, 18 mar. 2005 |
10 | "O trabalho humano em questão Livro da professora da UFF examina as agruras e as delícias do cotidiano dos grupos de pesquisa [...] Tendo como foco o universo de trabalho dos professores universitários/pesquisadores, mostra com clareza as múltiplas faces dessa "atividade" (conceito-chave desta obra), muitas delas não visíveis diretamente. [...] A análise resulta de uma investigação cuidadosa realizada no Instituto de Física da UFRJ, envolvendo um rico trabalho de campo, com observações da atividade de trabalho de alguns grupos de pesquisa e de diálogos com funcionários, técnicos, professores, estudantes e diretores. O campo empírico escolhido não poderia ser melhor: a área de ciência básica vem servindo de parâmetro para a definição de critérios de avaliação da "produção científica" e a UFRJ é uma das principais instituições de pesquisa do país. A discussão é ainda balizada pelo quadro internacional, sendo enriquecida com materiais levantados em laboratórios de física de instituições públicas da França e da Suíça. [...]" | Jornal do Brasil, 27 maio 2005 |
11 | "Chip quântico resolve enigma [...] Nos computadores tradicionais, toda a informação é construída pelo posicionamento de "chaves", que são ligadas ou desligadas para traduzir os dados para o código binário. Nos computadores quânticos, as menores unidades da matéria cuidam do processamento. - Átomos em estados diferentes de energia são os componentes de um chip quântico - explica o professor do Instituto de Física da UFRJ Luiz Davidovich.- Em vez dos bits, os zeros e uns que representam a informação, temos os q-bits. No mundo das partículas, é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo. E é essa a grande vantagem dos q-bits: são ao mesmo tempo zero e um - cahves ligadas e desligadas que representam a seqüência da informação. - A superposição permite maior velocidade - completa Davidovich. [...]" | Jornal do Brasil, 18 mar. 2007 |
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